quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

De cemitério de navios a importante pesqueiro e point das maiores ondas da região, esta formação rochosa tem mudado a história através dos tempos

A laje de Campo Bom é como uma montanha rochosa submersa, com dois quilômetros de extensão, em frente a Jaguaruna, sul de Santa Catarina. O histórico de naufrágios neste parcel é longo, e lhe concederam o título de águas traiçoeiras. Giuseppe Garibaldi conheceu de perto o perigo de navegar nesta região, naufragando com seu navio Rio Pardo durante a Revolução Farroupilha em 1839. Para garantir maior segurança à navegação, 52 anos depois foi inaugurado o Farol de Santa Marta. O lampejo que ilumina o caminho dos navegantes é lançado do topo de uma torre que está a 74 metros acima do nível do mar, e sua luz chega a 85 quilômetros em condições de céu limpo. Para resolver o problema dos naufrágios na laje, o farol possui uma sinalização específica. Existe uma marca vermelha de angulação calculada no topo do farol (veja no lado esquerdo da foto), e quando os feixes de luz passam por ela emitem um sinal encarnado. Esta sinalização permite que as embarcações saibam se estão em rota de colisão com a laje de Campo Bom.

Com as águas mais seguras, outros potenciais para a antes temida laje foram sendo descobertos. A Laje é hoje um pesqueiro muito frequentado por pescadores artesanais. Várias espécies fazem deste parcel seu abrigo, como anchovas, garoupas e olhetes. Junto com a pesca artesanal, a pesca esportiva, mergulhos subaquáticos e o surf têm ganhado espaço na região. A laje de Campo Bom proporciona ondas incríveis, devido a elevação abrupta do fundo em meio ao mar aberto.  De maldição a bênção, a Laje de Campo Bom certamente está onde deveria
fonte:http://www.observasc.net.br

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